- Meu coração te fuma!
Que a fumaça te traga,
para qu'eu possa lhe tragar.
Meu cigarro é tua vida
Qu'ele não se apague tão cedo
Pois sou um suicida
Já te fumo sem medo
Tuas cinzas voam neste cinzeiro
Mostram nosso amor inteiro
Já estragamos o puteiro
Carnaval em Janeiro!
Sou teu fumante diário
Foda-se o miocárdio
Pois tua chama
M'ama
E me queima a atenção!
Eu te trago
E você m'estraga
Você queima em mim
Nos matamos enfim!
Silva e Dutra
Anedotas de um jovem
Aqui cê vai ler absolutamente de tudo; vai ver meus escritos em geral: Poemas, contos, novelas e etc.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
Cinzeiro Vermelho
domingo, 12 de janeiro de 2014
Cê já fez amor fiado?
Perguntou se eu amo fiado
Me fez ludibriado...
O moço estava encantado
pensava qu'eu amava fiado
Foi vaiado!
Me deixou atordoado;
Moço como é seu nome - perguntado
Me chamo Eduardo -
Disse o rapaz já chateado
Mas não faço fiado!
Meu amor
não é industrializado
Então arrume o penteado
E me abrace apertado
Me fez ludibriado...
O moço estava encantado
pensava qu'eu amava fiado
Foi vaiado!
Me deixou atordoado;
Moço como é seu nome - perguntado
Me chamo Eduardo -
Disse o rapaz já chateado
Mas não faço fiado!
Meu amor
não é industrializado
Então arrume o penteado
E me abrace apertado
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
Sal Agosto
Começou o mês...
Um gesto de cada vez.
Arrumou sua mala
E comprava bala
Pegou um avião
Desceu no Maranhão
Veio abraçar meu coração
Pegou sua bagagem.
Me abraçou; me beijou
Sem bobagem.
Pegamos um táxi
Fomos pro hotel
Falamos em cordel
E "Open Cash"
Trocamos presentes
E fomos ao cinema
Estragamos os dentes;
Sem problema!
Voltamos pro hotel
Fizemos bordel...
Dormimos!
Não se tardou
As malas arrumou;
Três lágrimas derramou.
Uma pra cada dia...
Ambos em agonia.
O Sal em meu rosto
Não era a gosto
Talvez nem o mês.
Que se fosse do meu gosto
Ainda estaríamos em Agosto!
quinta-feira, 26 de dezembro de 2013
Até logo
---------Maria,
você que não gostava de seu nome, por ser um tão comum e com inúmeras
as locuções... Você era Aparecida também; Maria que apareceu no
sobrenome de avó, me teve em braços quand'eu nascido e eu em colo no seu
óbito...
---------Maria, você faz falta, mas não posso querer ser egoísta em lhe querer só pra mim; você se foi por livr'escolha. Agora aqui estamos sempre a sós. A Rachel em seu sofá, o Júnior em seu computador e eu com meu caderno e lápis. Mas agora tenho de brinde minhas lágrimas, as quais você já não possuía mais.
Maria, você foi um amor, a primeira prova que tive de que este existia, você foi a primeira na qual pude confiar o meu sentimento mais puro. Você não só me foi mãe duas vezes, como aparentou ser a única...
---------Houve um dia no qual nos divertimos tanto quanto possível; você me ofereceu R$0,05 e foi neste dia que eu descobri que a felicidade não tinha preço.
------------------Vó;
Mãe...;
---------Maria, não posso lh'afirmar que um dia nos veremos novamente, mas em todo o caso, se nos vermos, eu corro a um abraço. Caso o mesmo não ocorra - O que acho bem mais possível - que nem mesmo me veja ou ou ouça, vou lhe ter no peito.
--------- Você que tanto queria ir ao céu, o possui agora, tua estrela-nome brilha no céu toda noite - santa ou não!
------------------------------ --------------- Até logo, Maria..
---------Maria, você faz falta, mas não posso querer ser egoísta em lhe querer só pra mim; você se foi por livr'escolha. Agora aqui estamos sempre a sós. A Rachel em seu sofá, o Júnior em seu computador e eu com meu caderno e lápis. Mas agora tenho de brinde minhas lágrimas, as quais você já não possuía mais.
Maria, você foi um amor, a primeira prova que tive de que este existia, você foi a primeira na qual pude confiar o meu sentimento mais puro. Você não só me foi mãe duas vezes, como aparentou ser a única...
---------Houve um dia no qual nos divertimos tanto quanto possível; você me ofereceu R$0,05 e foi neste dia que eu descobri que a felicidade não tinha preço.
------------------Vó;
Mãe...;
---------Maria, não posso lh'afirmar que um dia nos veremos novamente, mas em todo o caso, se nos vermos, eu corro a um abraço. Caso o mesmo não ocorra - O que acho bem mais possível - que nem mesmo me veja ou ou ouça, vou lhe ter no peito.
--------- Você que tanto queria ir ao céu, o possui agora, tua estrela-nome brilha no céu toda noite - santa ou não!
------------------------------
Pseudônimo
------- Ele - Garoto sem nome - anda pela rua, tendo como companhia apenas a Lua e as luzes de postes antigos; Ele anda perante o centro sem rota mesmo. Perdido em seu esmo.
------- Veste sua camisa surrada de bandeira - O país que pouco importa agora - Anda apenas se lembrando de seu passado; fora dali, de seu estado Pará, mas não tão fora; queria ele ter parado-se... ------- O vento que se vinha doutro mundo não parecia curá-lo; este pobre moço tem seus passos amargos num caminho alheio.
------- Ele encostava-se em um banco na incompleta solidão daquele centro. A chuva lhe mesclava. Coube-lhe confundir chuva e lágrimas; o chão mudava de cor paulatinamente e o mundo em qu'estava ficava cada vez mais molhado...
------- Todo encharcado o garoto se via sem mundo novo; sem perspectiva; apenas solidão... Vida vão. ------ O vento molhado da chuva o quebrantava como um deus que lhe quisesse vender alento. O moço em todo o seu tento sucumbia sua cabeça aos céus e dizia:
- Me perdoe!
------- Sua voz não era doce; nem tão amarga; o importante é que cumpria a sua promessa de jamais esquecer sua pessoa amada.
------- Veste sua camisa surrada de bandeira - O país que pouco importa agora - Anda apenas se lembrando de seu passado; fora dali, de seu estado Pará, mas não tão fora; queria ele ter parado-se... ------- O vento que se vinha doutro mundo não parecia curá-lo; este pobre moço tem seus passos amargos num caminho alheio.
------- Ele encostava-se em um banco na incompleta solidão daquele centro. A chuva lhe mesclava. Coube-lhe confundir chuva e lágrimas; o chão mudava de cor paulatinamente e o mundo em qu'estava ficava cada vez mais molhado...
------- Todo encharcado o garoto se via sem mundo novo; sem perspectiva; apenas solidão... Vida vão. ------ O vento molhado da chuva o quebrantava como um deus que lhe quisesse vender alento. O moço em todo o seu tento sucumbia sua cabeça aos céus e dizia:
- Me perdoe!
------- Sua voz não era doce; nem tão amarga; o importante é que cumpria a sua promessa de jamais esquecer sua pessoa amada.
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
Maria
Tu te fostes
e veio a primavera, de súbito
pensei:nasce um'árvore
com esse amor;
Minh'avó tu te fostes e já
estamos aqui quase verão.
Se bem te lembras:
Ás 16 pão...
A primavera um dia se vai,
mas um dia volta;
tu que se foste em
em meus braços
contando-me teus traços;
A primavera se volta
no equinócio
sem ócio...
quarta-feira, 11 de dezembro de 2013
Quem é essa tal de Sociedade?
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- Isto é irracional! – Eu digo.
- É a sociedade. – Diz-me ele.
- E quem é esta tal de Sociedade? – Audacio perguntar.
- É a sociedade. – Diz-me ele.
- E quem é esta tal de Sociedade? – Audacio perguntar.
Esta
pergunta me deixa absurdamente encabulado, quem é essa covarde da Sociedade que
só se mostra através de pessoas sem uma dúvida; quem é esta, Sociedade que me dita
regras, me limita me prende?
É
absurdo este conceito de sociedade, esta nunca agrada a todos, muito menos à
ética. Quem é esta Sociedade que vem dizer que qualquer coisinha é tabu? Quem é
esta Sociedade que desagrada a todos os comuns como eu ou a você?
Quem é
esta Sociedade a qual dizemos participar, mas no fim só pensamos em nós. O
egoísmo humano chegar a ser agudo, neste mundo mudo. Num tremendo exagero.
Estou irritado até s glóbulos como costumo dizer em um poema meu: “Pharmácia”
no qual digo que o mundo já virou comércio.
Quem é
esta sociedade a qual eu nunca vi, a qual eu nunca elegi perante minha ética. E
que ainda ousa reinar sobre nós.
Quem?
Quem???
Quem é esta tal de sociedade?
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