quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Pseudônimo

------- Ele - Garoto sem nome - anda pela rua, tendo como companhia apenas a Lua e as luzes de postes antigos; Ele anda perante o centro sem rota mesmo. Perdido em seu esmo.
------- Veste sua camisa surrada de bandeira - O país que pouco importa agora - Anda apenas se lembrando de seu passado; fora dali, de seu estado Pará, mas não tão fora; queria ele ter parado-se... ------- O vento que se vinha doutro mundo não parecia curá-lo; este pobre moço tem seus passos amargos num caminho alheio.
------- Ele encostava-se em um banco na incompleta solidão daquele centro. A chuva lhe mesclava. Coube-lhe confundir chuva e lágrimas; o chão mudava de cor paulatinamente e o mundo em qu'estava ficava cada vez mais molhado...
 ------- Todo encharcado o garoto se via sem mundo novo; sem perspectiva; apenas solidão... Vida vão. ------ O vento molhado da chuva o quebrantava como um deus que lhe quisesse vender alento. O moço em todo o seu tento sucumbia sua cabeça aos céus e dizia:
- Me perdoe!
------- Sua voz não era doce; nem tão amarga; o importante é que cumpria a sua promessa de jamais esquecer sua pessoa amada.

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